Plataformas de Experiência Digital e Agile Content Management

O cenário do Agile Content Management Systems continua a evoluir num panorama em que existem certos pontos diferenciadores que fazem que uma plataforma se destaque, tais como omnicanal, ferramentas orientadas para o desenvolvimento ou planejamento colaborativo.
A preponderância do digital e a forma como os clientes percebem a imagem da marca, fazem com que as marcas devam distribuir as suas experiências digitais de uma forma mais ágil e rápida pelos canais certos e no momento certo na viagem do cliente.

Plataformas Sistemas de Gestão Ágil de Conteúdos

A empresa Forrester é uma referência a nível mundial quando se trata de avaliar as diferentes plataformas CMS do mercado. No seu relatório deste ano, salientam que as plataformas Agile Content Management Systems devem:

  • Gerar experiências digitais reutilizáveis em múltiplos canais, dando importância às capacidades de integração com outras plataformas chave, tais como plataformas de marketing ou commerce.
  • Oferecer ferramentas colaborativas adequadas aos criadores para que possam construir experiências digitais únicas: camadas front-end/backend flexíveis e adaptáveis, documentação, formação, comunidade, capacidade headless…
  • Oferecer ferramentas colaborativas adequadas aos contribuidores (editores, publicadores …) para que possam adquirir confiança e consigam alcançar uma maior produtividade: fluxos de trabalho intuitivos e adaptáveis, automatização e IA integradas…
    Neste cenário existem várias plataformas, mas hoje, falaremos de uma em particular – Magnolia DXP – uma plataforma de experiências digitais (DXP) reconhecida no relatório Forrester como candidata:

    forrester

    Onde se destacam virtudes como o seu omnichannel, fluxos de trabalho, capacidade de integração com outras plataformas, adaptabilidade (open source) ou a sua gestão ágil e intuitiva de experiências digitais.

A nossa visão do mercado

Com base nas experiências com os nossos clientes e contrastando-as com o mercado atual, desde atSistemas visualizamos uma necessidade de digitalização por parte das empresas, não só para reduzir custos nos seus processos e melhorar a rentabilidade, mas também para posicionar a sua marca e ampliar a sua quota de mercado atingindo os seus clientes de uma forma mais otimizada e com experiências únicas de informação ou venda dos seus produtos.
Um dos exemplos mais flagrantes, são as empresas que dependem dos seus resellers para vender os seus produtos, as quais optaram por mudar ou tornar compatível o core do seu negócio com uma venda directa e personalizada a qualquer tipo de cliente.
A preocupação pela digitalização é evidente e as empresas preocupam-se em buscar soluções flexíveis e potentes, que sejam agregadoras de funcionalidades úteis e orquestradoras da informação. As soluções devem responder a várias problemáticas, tais como, por exemplo:

  • Rápido e eficiente redesenho dos seus processos de negócio
  • Possibilitar a implementação da estratégia de marketing e de marca de uma empresa
  • time-to-market reduzido
  • Facilitar uma clara redução de custos
  • Soluções poderosas, intuitivas (curva de aprendizagem baixa) e flexíveis
  • Capacidade de integrar na mesma plataforma informações de vários sistemas de uma forma simples e orquestrada.
  • Plataforma robusta para conseguir uma gestão centralizada das experiências digitais de uma forma líquida em todos os canais.
  • Segurança

Para todas estas preocupações e necessidades, desde atSistemas, vemos claramente que a utilização de Plataformas de eXperience Digitais, são uma boa solução para responder a estes e outros desafios que as empresas encontram no seu processo de digitalização.
As DXP atuais, são soluções óptimas para qualquer fase de digitalização e permitem evoluções desde as fases iniciais até uma empresa digital.
Ter uma Plataforma DXP robusta, atual e adaptada às mais recentes tecnologias, com um ecossistema sólido de parceiros fabricante-partner é muito importante, mas também temos de escolher bem o nosso aliado/partner digital na hora de criar as soluções certas e adaptadas às necessidades reais.

Na atSistemas, estamos empenhados em dar esse valor diferencial. Não somos apenas um mero implementador de DXP, somos o partner digital que quer trabalhar em conjunto com os clientes, para fornecer valor e criar soluções que correspondam verdadeiramente às necessidades das empresas.

A nossa visão técnica

Do ponto de vista mais técnico, identificamos uma série de factores chave para responder às exigências do mercado actual:
Em termos de capacidades de integração, é importante que a plataforma permita incorporar as “frameworks front-end ” mais atuais, tais como Angular, React ou Vue. Além disso, consideramos fundamental que ofereça uma poderosa API out-of-the-box que permite a interação com sistemas externos de uma forma directa ou com um mínimo de desenvolvimento.
Relativamente à capacidade omnichannel e experiências líquidas, a plataforma deve oferecer uma boa adaptabilidade dos conteúdos aos diferentes canais de distribuição, com ferramentas que permitam a identificar de forma automática esses canais e servir o conteúdo adaptado.
Por outro lado, reduzimos o time-to-market se tivermos ferramentas integradas que nos permitam gerir a contribuição de conteúdos em diferentes idiomas, bem como gerir a personalização/segmentação de tais conteúdos, de forma simples (com editores WYSIWYG), ágil e controlada, através de fluxos de trabalho integrados que também ofereçam a possibilidade de os personalizar ou de criar novos fluxos de acordo com as necessidades.

Em termos de arquitectura, o mercado exige poder escolher entre diferentes modalidades cloud, que devem ser flexíveis (configurações diferentes) e escaláveis (adaptáveis à procura em cada momento). Além disso, a plataforma deve idealmente basear-se numa arquitectura modular que permita desacoplar as diferentes camadas funcionais da plataforma.

Magnolia é capaz de satisfazer estas exigências graças às suas capacidades:

  • No aspecto visual, é agnóstica na tecnologia utilizada, na medida em que permite integrar os frameworks front-end mais apropriados para cada caso.
  • A gestão de conteúdos é feita através de editores WYSIWYG com funcionalidades de edição de SPAs, o qual permite editar componentes diretamente desenvolvidos em frameworks front-end, tais como React ou Angular. Por sua vez, a contribuição do conteúdo é fácil e intuitiva, permitindo definir directamente os textos associados a cada idioma directamente no processo de edição; além disso, estão disponíveis ferramentas ágeis para a tradução massiva de textos em diferentes línguas, podendo mesmo utilizar um fluxo personalizado para tais traduções.
  • Um aspecto muito importante para muitos clientes é ter capacidade e autonomia para aplicar personalização e segmentação ao conteúdo, e Magnolia tem ferramentas simples que permitem aplicar esta segmentação com base numa série de características, predefinidas ou personalizadas, tais como a data ou o país de origem do visitante, para citar apenas alguns. Este processo é realizado de uma forma visual diretamente nos editores de conteúdo da plataforma, onde se pode pré-visualizar e alternar entre as diferentes variantes. A este respeito, Magnolia tem funcionalidades que são capazes de detectar o tipo de dispositivo/canal a partir do qual o conteúdo é solicitado e servido no formato correto.
  • Com o objectivo de aumentar a produtividade e o controlo sobre os processos de edição e contribuição, a plataforma oferece fluxos de trabalho out-of-the-box que são suficientes na maioria dos casos, embora seja possível criar fluxos de trabalho personalizados para os adaptar às necessidades específicas de cada cliente.
  • Uma das características mais importantes de Magnolia é a sua REST API. Graças a ela, interagir com a plataforma a partir do exterior é muito simples: com uma configuração mínima e em menos de 5 minutos poderemos expor o conteúdo a ser consumido por terceiros, por exemplo, um front-end desenvolvido em Angular. A segurança é garantida graças à autenticação implícita nas chamadas à API, além disso, graças à arquitetura baseada em instâncias desacopladas, apenas os conteúdos que os editores tenham decidido tornar públicos serão expostos para serem consumidos. Esta mesma API, além de permitir a interação com o conteúdo, facilita possíveis integrações com sistemas externos quando a plataforma não tem um conector direto.
  • Outro ponto a destacar é a sua filosofia de open source, pela qual o core da plataforma pode ser alargado para adaptar a sua funcionalidade aos nossos requisitos, algo bastante comum entre as necessidades dos clientes.
  • Finalmente, Magnolia oferece várias modalidades cloud do próprio fabricante com diferentes topologias e funcionalidades, proporcionando uma plataforma completa sem ter de se preocupar com aspectos como a manutenção ou a configuração dos servidores, adaptando-se às diferentes necessidades de cada cliente em função da solução que queiram implementar ou do momento específico (escalabilidade).